quinta-feira, 19 de abril de 2012

Novos rumos da educação a distância

Fonte: http://www.eadbrasil.com/
wp-content/uploads/ead.jpg
Essa reportagem que compartilho com vocês, está no blog da EaD, que sempre tem notícias quentinhas sobre a modalidade e o que vem acontecendo no país... a EaD cresce muito, isso todos já sabem... mas muitas vezes, o quantidade não significa qualidade, assim, nós, educadores e que trabalham com a modalidade precisam qualificar profissionais e sempre levar em conta a qualidade em primeiro lugar, queremos formar sim, mais pessoas, que não tinham condições antes, mas formas que sejam profissionais dignos e capacitados para o exercício da profissão, principalmente se pensarmos na Pedagogia e demais licenciaturas, que são os cursos que mais são ofertados e que as matrículas tem se elevado em todo o país. Acredito que o trabalho em equipe, buscando a qualificação é o caminho para que a EaD mostre seu potencial, suas vantagens e reduza suas fragilidade, voltando-se mais para as interações entre professores, alunos e tutores e menos para as aulas técnicas, onde se dá um texto e espera-se respostas... conversando, interagindo podemos mais! Acreditem!!
Grande beijo. Frankiele 


Com um número de matrículas cada vez maior, essa modalidade de ensino requer o aumento da interatividade entre professores e alunos, além de oficinas de capacitação para facilitar o acesso às tecnologias disponíveis.

Muito antes da disseminação da informática, a educação a distância já era uma realidade, seja nos antigos cursos por correspondência ou em aulas exibidas pela televisão. Responsável por levar o conhecimento até pessoas que moram longe das universidades, esse método de ensino passou por grandes transformações e sua contínua modernização tenta suprir as necessidades do crescente número de alunos, entre elas, a maior interatividade.

Segundo Klaus Schlünzen, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em São Paulo (SP), a tecnologia é a principal ferramenta que permite maior interação entre professores e alunos separados fisicamente. “É preciso formar uma rede de aprendizagem onde alunos e professores criem uma relação não hierárquica e de forte diálogo”, explica.

Schlünzen: “É preciso formar uma rede de aprendizagem onde alunos e professores criem uma relação não hierárquica e de forte diálogo”
Dentre as ferramentas disponíveis, a mais utilizada é o ambiente virtual de aprendizado, uma plataforma on-line onde professores e alunos debatem sobre os assuntos contidos no material didático por meio de fóruns ou conversas individuais. Além disso, é possível registrar em formato digital o que foi discutido para enriquecer a avaliação da aprendizagem, já que o educador pode analisar o processo como um todo e não apenas o aprendizado final do aluno.

O desenvolvimento de salas de aula virtuais avança a passos largos e a interatividade é o ponto chave das pesquisas na área. A criação de programas de computador voltados para a educação a distância facilita o surgimento de novos cursos, mas é preciso preparar os alunos para o uso das tecnologias.

De acordo com Claudete Paganucci, pedagoga que coordena o curso de graduação a distância em pedagogia do Centro Universitário Claretiano, em Batatais (SP), a integração da equipe responsável por administrar os cursos é crucial para o sucesso da educação a distância. “Tanto professores quanto alunos precisam de oficinas de capacitação para que o acesso às novas tecnologias seja um facilitador do ensino e não gere frustração na hora de aprender ou ensinar”, esclarece.

Além de participar das oficinas, é preciso ter dedicação. Paganucci acrescenta que a maioria dos alunos é composta por adultos, que, diferentemente das crianças, têm maior capacidade de concentração ao estudar em casa. Apesar das exigências, o método de ensino permite que o aluno organize seu próprio horário de estudos e concilie a graduação com um emprego.

Preconceitos
Mas a educação a distância ainda deixa muita gente com o pé atrás, como mostra pesquisa feita por Paganucci em seu doutorado na Unesp. Por não saber como funciona a metodologia, algumas empresas ainda não acreditam que o aluno que aprende fora do ambiente físico da universidade tem a mesma capacidade que profissionais formados pelo ensino presencial. “É preciso esclarecer que, muitas vezes, o aluno da educação a distância é mais dedicado que o da educação convencional”, enfatiza a pedagoga. “Aprender de casa exige disciplina e persistência.”

Paganucci: “Muitas vezes, o aluno da educação a distância é mais dedicado que o da educação convencional”
Outro fator que gera preconceito – agora nos próprios alunos – é a distância física do professor. Se o educador não conhece o aluno pessoalmente, como pode atender as necessidades individuais de aprendizado de cada um?

Paganucci explica que a interação, seja por telefone ou nos ambientes virtuais, pode funcionar melhor do que na sala de aula, já que o aluno tem a possibilidade de discutir individualmente – e repetidamente – com o professor sobre o conteúdo trabalhado. Além disso, o material didático pode ser complementado com textos sobre a cultura de cada região atendida pelo programa de educação a distância da universidade.

Apesar dos preconceitos, a adesão à educação a distância vem crescendo a cada dia. Desde 2010, mais de um milhão de pessoas já se matricularam em cursos de graduação nessa modalidade, que tem contribuído muito para democratizar o conhecimento no nosso país.

Fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/novos-rumos-da-educacao-a-distancia/ In: Mariana Rocha - Ciência Hoje On-line

Nenhum comentário:

Na sua opinião, qual a maior dificuldade de um tutor?