terça-feira, 17 de julho de 2012

As mudanças são possíveis...


Mais uma publicação de alunos que quero compartilhar com todos...

Com o acesso a computadores, e principalmente a internet podemos receber e compartilhar informações a qualquer tempo e de qualquer local. O que é perfeitamente definido nas palavras do autor “...a mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis e determinados..”
Um exemplo bem prático disso é esta atividade que estou fazendo agora, se não fosse o acesso e o uso da tecnologia – email, não teria a facilidade e comodidade para o envio da mesma. O tempo necessário para que esta atividade chegasse as mãos do professor seria de pelo menos 4 dias úteis, prazo de envio dos correios. Além da comodidade, ainda existe a vantagem de “ganho” de tempo para realização da mesma, tempo este que pode ser utilizado para outras leituras e outras atividades. Outra vantagem diz respeito ao meio ambiente, pois evita o desperdício de folhas e consequentemente a derrubada de arvores.....
Concordo que a maioria dos professores ainda são conservadores e que sentem vontade de utilizar e experimentar a utilização de novas tecnologias, mas ao mesmo tempo se sentem intimidados pelas mesmas. Quando se fala em uso de “tecnologias” a maioria imagina que sejam softwares extremamente complexos e de difícil manuseio, não se dando conta que podem utilizar ferramentas simples, tais como: email, power point, Datashow, facebook.....entre vários outros exemplos.
As aulas em EAD tornaram possível a muitas pessoas o acesso a cursos técnicos ou graduação, em função dos valores mais acessíveis e principalmente por não haver local determinado, assim alunos das mais diversas regiões conseguem fazer o curso que desejam sem que seja necessário sair de sua cidade e até mesmo de sua casa.. Por outro lado, os alunos podem se sentir desmotivados pela falta do contato direto com o professor e os colegas, e essa é uma barreira que exige muita habilidade do professor.


por Maria Luisa Furlanetto

quinta-feira, 12 de julho de 2012

As mudanças chegaram... aprendemos em tempos e espaços distintos.


Outro trabalho que quero compartilhar aqui... vale a reflexão!

Comente a frase: "como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência, só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender".

Por Daniel Knebel Baggio

            O que o autor José Manuel Moran quis dizer com a frase anterior é que para aprendermos não precisamos mais nos locomover até a Escola (espaço físico) e ficarmos escutando durante o período de aula o professor. Atualmente podemos aprender estando em casa, através da educação à distância ou simplesmente utilizando as diversas alternativas tecnológicas educacionais.

Um exemplo de tecnologia educacional é a WEB QUEST. Este é um método em que o aluno possui uma tarefa a ser realizada, utilizando a internet ou através de ações definidas pelo professor. Esta atividade não exige a presença do professor, isto é, o estudante realiza a atividade e aprende atuando sozinho.

            Portanto, existem muitos métodos que podemos utilizar para aprender, via internet ou com atividades a distância. Antigamente precisávamos ir aos bancos e esperávamos por um período logo de tempo nas filas para realizarmos as nossas demandas financeiras. Atualmente a partir da internet e da criação do Homebanking podemos fazer as transações de recursos financeiros, pagamentos e até solicitação de empréstimos sem a necessidade de nos locomover até a agência. Só para termos ideia, toda a movimentação financeira da Bolsa de Valores do Brasil, dos Estados Unidos da América, da Europa e cerca de 90% do mundo ocorre via internet.

Se o mercado financeiro evoluiu e está globalizado e integrado tecnologicamente, assim como muitas outras ações e setores, porque a educação também não pode ser transferir para o meio digital?

A questão básica é sabermos utilizar da melhor forma a ferramenta da internet e fazer com que os alunos realmente aprendam. A profissão de professor sempre existirá, ela é uma das mais antigas profissões e nunca deixará de existir, no entanto os professores de agora deverão se preparam para novos momentos da educação, os quais e ainda não sabemos como serão dentro de um período de 10, 20 ou 30 anos.

Novos Cenários da Realidade

Publico aqui um texto recebido por uma aluna da disciplina de Tecnologias Educacionais... para reflexão!


Novos Cenários da Realidade

por Claudia Cristina Wesendonck[1]

"como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência, só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender".
O paper apresenta reflexões acerca dos novos cenários da realidade da sociedade atual, cuja qual, está inserido. Mas o que realmente orienta e direciona essa modernização significa uma mudança da sociedade industrial – ocorrida sub-repticiamente e sem planejamento no início de uma modernização normal, autônoma, e com uma ordem política e econômica inalterada e intacta – implica a radicalidade da modernização, que vai invadir as premissas e os contornos da sociedade industrial e abrir caminhos para outra modernidade. O impulso básico que põe e mantém o mecanismo do capitalismo em movimento vem dos novos produtos de consumo, dos novos métodos de produção e transporte, dos novos mercados, das novas forças da organização industrial que o empreendimento capitalista gera. Shumpeter definiu inovação: criação e difusão de novas maneiras de fazer as coisas, mudanças tecnológica é uma força fundamental para formar padrões de transformação da economia. A tecnologia não é independente ou autônoma, ela não tem vida própria. A tecnologia não dá margem a uma escolha; a escolha é que orienta a tecnologia. A mudança tecnológica é um processo social e institucionalmente incorporado. Os modos de utilização das tecnologias até mesmo sua própria criação são condicionados pelo respectivo contexto socioeconômico.
            E a sociedade perante essa modernidade, essas tecnologias, como procede, como se comporta? Perde-se o ponto de referência, perde-se a linha a se seguir, nada mais é constante, tudo oscila, tudo é variável, a roupa nova, a música de sucesso, o amor pra toda a vida. Vive-se em uma era de mudanças, constantes, oscilantes, tem-se medo de vírus (de computador), mas não se teme a AIDS. Tem-se medo de ficar na escuridão (medo do apagão), mas jogamos lixo no chão.
            Mas até que ponto, realmente somos modernos? Até onde aceitamos essas mudanças, este circo que monta-se, indiferente ao nosso aceite ou não. Vivemos em constate bombardeio de informações, dados precisos e imprecisos, comemos pílulas, injetamos botox e trocamos os órgãos como trocamos as roupas, tudo é permitido, tudo é legal, só amor casual, desde a maconha até o assassinato passional.
Mas como, ser, parecer e sobreviver neste meio, hostil, sim isso que vos digo, hostil, até alguns dias atrás era possível beber água da fonte, agora nos ensinam que água vem das garrafas que compramos no supermercado. E oque realmente nos ensinam, eu hoje, criança cristal, índigo, geração X, Y, Z. O que eu sou, autodidata, aquele que ensina, aquele que aprende, eu que digito vários caracteres por segundo, compreendo tudo em questão de minutos, mas não me prendo ao amor dos meus pais, não conheço meus vizinhos e tenho pavor em me relacionar com outras crianças, pois sou o centro das atenções, sou filho único.
A sociedade mudou, mas esqueceu de preparar os pais, avós para essa nova massa, e com esse pequeno detalhe, perde-se a linha, a diretriz, pois não posso, não aprendi assim, o que eu faço com essa nova geração, que antes de nascer já sabe mais do que tudo que aprendi na minha vida. Como repassar respeito, ética, moral, se já a perdi para o computador.
Usar as tecnologias é um bem que nos impulsiona a revolução deste século, ela nos ensina cada vez mais que usamos uma parcela muito pequena do nosso potencial, ela nos facilita a vida, nos ensina, nos faz aprender a viver e sobreviver nesta realidade. Nos proporciona a redução do espaço e tempo, mas as vezes quando mal dosada, administrada, perdemos bem mais do que ganhamos, perdemos as relações, o carinho, as amizades e o amor. Aprendemos a fazer mil e uma coisas ao mesmo tempo, mas essa tecnologia não nos ensina a fazer uma coisa apenas: amar uns aos outros, como amamos nós mesmos [...] pois isso não se aprende sem contato, sem respeito, sem amor.


Bibliografia

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien, autorizada da edição inglesa publicada em 2000 por Polity Press, Oxford, Inglaterra. Jorge Zahar Editor, 2001.

DICKEN, Peter. Mudança Global: mapeando as novas fronteiras da economia mundial. Porto Alegre: Bookman, 2010.



[1] Aluna da Pós em Formação de Professores – Turma 3 – SEG – Santa Rosa/RS. E-mail: clauw84@hotmail.com

Jornada Nacional de Educação

Informações pelo site:  http://jne.unifra.br/ 

domingo, 8 de julho de 2012

Fórum Tecnologias na Educação


Criei este fórum para discutirmo sobre as tecnologias na educação... é livre, todos podem comentar!
Vamos criar uma rede de interações??
Conto com vocês!

Ser professora...

Pois é, esse fim de semana fui dar aula em Santa Rosa, para a turma de formação pedagógica do SEG, estava bastante preocupada, em com chegaria para dar aula, visto que passei quase 6h dentro de um ônibus e depois ficar das 19 até as 23h em aula... mas logo que cheguei na escola minha preocupação se findou...

Então, durante a minha viagem de volta, mais 6h... fiquei pensando em como as pessoas conseguem ou não escolher as suas profissões...

Todos precisamos trabalhar para sobrebiver... pois infelizmente, sem dinheiro não conseguimos muita coisa... mas, quantas pessoas realmente fazem o que gostam?

Daí volto o pensamento a mim mesma... a cada aula que dou... a cada rosto de um aluno que conheço... a cada trabalho, conversa, expresão, nem o cansaço nem nada me faz desistir... eu faço o que gosto, e isso não tem preço...

Talvez minha mãe tenha me influenciado... em ver ela diariamente planejando aulas, falando dos alunos, não sei, talvez, se ela pudesse ter escolhido, pediria para e seguir outro ramo, talvez que fosse mais valorizado... mas não! Ela me apoiou na minha decisão... olhando a folha do vestibular, aqueles tantos cursos para escolher um só... não tenho dúvida... seria novamente Pedagogia...

Tenho orgulho da minha formação e orgulho de ser chamada de professora pelos alunos, ser reconhecida pelo trabalho... e receber críticas, pois assim vamos sempre melhorando...

Olhá só... eu adoro escrever, mas com tantas atividades diárias, acabo deixando de lado esse hobby, mas esse fim de semana, meus mais novos alunos, fizeram eu parar nesse instante na frente do pc e aqui estou eu... escrevendo!

Que todos os professores que existem por aí, possam dizer em voz alta que tem orgulho da profissão! Pois o dinheiro não compra tudo... a alegria dos alunos, os olhares que fazem perceber que estão gostando da aula... ah... isso não tem preço!!!

Agradeço ao pessoal que conheci esse fim de semana...

 






Ademar, Alice, Angela, Cátia, Cinei, Claudia, Claudinei, Daiane, Daniel, Edileusa, Elias, Elisabete, Franciele, Gabriela, Gislaine, Jorge, Juliana, Leidi, Marciele, Maria Luisa, Marizabel, Micheli, Michele, Nedisson, Neiva, Paulo, Rafael, Viviane e Vitor Hugo... e a Mirian (coord pedagógica do SEG).


Podem ter certeza que agora cerrego um pouquinho de cada um de vocês em mim... e que respeito muito as profissões, as áreas e que, são e serão grandes profissionais no que fazem... por isso digo... façam com amor! Vocês notarão a diferença!!!

Grande beijo.

Frankiele



quinta-feira, 5 de julho de 2012

TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS - SEG - Santa Rosa, RS



Gostaria de saber de vocês, alunos, que muitos já atuam como docentes, como a disciplina de Tecnologias Educacionais veio a contribuir para sua formação?

Grande abraço!
                                            Profª Frankiele

Na sua opinião, qual a maior dificuldade de um tutor?