Nossa, hoje resolvi fazer faxina nos meus blogs... assuntos que criamos e acabamos abandonando... e me deparei que minha última postagem neste blog foi ano passado, que horror!!
Sempre ensino meus alunos que a principal característica de um blog é a atualização constante e eu não atualizo o meu??? Como assim??
Cai bem aquele ditado, casa de ferreiro espeto de pau... pois bem...
Este blog não é pessoal, eu criei ele a bastante tempo atrás para trazer os temas que eu gosto, que são as tecnologias... não quer dizer que faz um ano que não trabalho mais com isso, muito pelo contrário, de tanto estar trabalhando que acabei "abandonando" meu querido blog...
Mas a partir do ano que vem vou resgatá-lo... mudanças na minha vida estão por vir... ok... esse blog não é pessoal... mas é inevitável falar sobre mudança...
Na minha vida nunca tive uma grande mudança... mas agora vou ter... sair do meu Rio Grande do Sul amado... do inverno que adoro... para um lugar quente... muito quente, a 2.500 km daqui...
Novos desafios, vida nova, é assim que quero ver esta mudança... acompanhar meu amado esposo para um novo caminho... ajudar ele a realizar o seu maior sonho que era ser professor de uma Universidade Federal... sonho que agora é realidade.. e sei que para ser tudo perfeito, eu preciso estar ao lado dele nessa grande conquista!!
Ano de 2017 será diferente, mas esta na hora de eu enfrentar o diferente, o desconhecido...
Espero conseguir logo um emprego, mas enquanto isso não chegar, vou usar este meu espaço, que talvez ninguém leia para "colocar para fora" meus anseios... meus desejos, assuntos que eu amo referente as tecnologias na educação.
Escrevi demais... bjo pessoal!
sábado, 3 de dezembro de 2016
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
É preciso educar os educadores
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É preciso educar os educadores
O Globo: Na sua opinião, como seria o modelo ideal de educação? Edgar Morin: A figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal” de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor. Então eu pergunto, o que faz necessária a presença de um professor? Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um aluno, que vai buscar uma resposta na Internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado.
É preciso desenvolver o senso crítico dos alunos. O papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com os amigos, a família, a escola. Outro ponto importante: é necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos. O modelo de educação, sobretudo, não pode ignorar a curiosidade das crianças.
O Globo: Quais são os maiores problemas do modelo de ensino atual? Edgar Morin: O modelo de ensino que foi instituído nos países ocidentais é aquele que separa os conhecimentos artificialmente através das disciplinas. E não é o que vemos na natureza. No caso de animais e vegetais, vamos notar que todos os conhecimentos são interligados. E a escola não ensina o que é o conhecimento, ele é apenas transmitido pelos educadores, o que é um reducionismo. O conhecimento complexo evita o erro, que é cometido, por exemplo, quando um aluno escolhe mal a sua carreira. Por isso eu digo que a educação precisa fornecer subsídios ao ser humano, que precisa lutar contra o erro e a ilusão.
O Globo: O senhor pode explicar melhor esse conceito de conhecimento? Edgar Morin: Vamos pensar em um conhecimento mais simples, a nossa percepção visual. Eu vejo as pessoas que estão comigo, essa visão é uma percepção da realidade, que é uma tradução de todos os estímulos que chegam à nossa retina. Por que essa visão é uma fotografia? As pessoas que estão longe são pequenas, e vice-versa. E essa visão é reconstruída de forma a reconhecermos essa alteração da realidade, já que todas as pessoas apresentam um tamanho similar.
Todo conhecimento é uma tradução, que é seguido de uma reconstrução, e ambos os processos oferecem o risco do erro. Existe outro ponto vital que não é abordado pelo ensino: a compreensão humana. O grande problema da humanidade é que todos nós somos idênticos e diferentes, e precisamos lidar com essas duas ideias que não são compatíveis. A crise no ensino surge por conta da ausência dessas matérias que são importantes ao viver. Ensinamos apenas o aluno a ser um indivíduo adaptado à sociedade, mas ele também precisa se adaptar aos fatos e a si mesmo.
O Globo: O que é a transdisciplinaridade, que defende a unidade do conhecimento? Edgar Morin: As disciplinas fechadas impedem a compreensão dos problemas do mundo. A transdisciplinaridade, na minha opinião, é o que possibilita, através das disciplinas, a transmissão de uma visão de mundo mais complexa. O meu livro “O homem e a morte” é tipicamente transdisciplinar, pois busco entender as diferentes reações humanas diante da morte através dos conhecimentos da pré-história, da psicologia, da religião. Eu precisei fazer uma viagem por todas as doenças sociais e humanas, e recorri aos saberes de áreas do conhecimento, como psicanálise e biologia.
O Globo: Como a associação entre a razão e a afetividade pode ser aplicada no sistema educacional? Edgar Morin: É preciso estabelecer um jogo dialético entre razão e emoção. Descobriu-se que a razão pura não existe. Um matemático precisa ter paixão pela matemática. Não podemos abandonar a razão, o sentimento deve ser submetido a um controle racional. O economista, muitas vezes, só trabalha através do cálculo, que é um complemento cego ao sentimento humano. Ao não levar em consideração as emoções dos seres humanos, um economista opera apenas cálculos cegos. Essa postura explica em boa parte a crise econômica que a Europa está vivendo atualmente.
O Globo: A literatura e as artes deveriam ocupar mais espaço no currículo das escolas? Por quê? Edgar Morin: Para se conhecer o ser humano, é preciso estudar áreas do conhecimento como as ciências sociais, a biologia, a psicologia. Mas a literatura e as artes também são um meio de conhecimento. Os romances retratam o indivíduo na sociedade, seja por meio de Balzac ou Dostoiévski, e transmitem conhecimentos sobre sentimentos, paixões e contradições humanas. A poesia é também importante, nos ajuda a reconhecer e a viver a qualidade poética da vida. As grandes obras de arte, como a música de Beethoven, desenvolvem em nós um sentimento vital, que é a emoção estética, que nos possibilita reconhecer a beleza, a bondade e a harmonia. Literatura e artes não podem ser tratadas no currículo escolar como conhecimento secundário.
O Globo: Qual a sua opinião sobre o sistema brasileiro de ensino? Edgar Morin: O Brasil é um país extremamente aberto a minhas ideias pedagógicas. Mas, a revolução do seu sistema educacional vai passar pela reforma na formação dos seus educadores. É preciso educar os educadores. Os professores precisam sair de suas disciplinas para dialogar com outros campos de conhecimento. E essa evolução ainda não aconteceu. O professor possui uma missão social, e tanto a opinião pública como o cidadão precisam ter a consciência dessa missão.
Assista a Edgar Morin – Os limites do conhecimento na globalização | No vídeo exclusivo, Morin reflete sobre seus interesses enquanto filósofo e sociólogo: os limites do conhecimento e da razão, bem como a relação entre a poesia e a racionalidade. Ainda, questiona a possibilidade da mudança de pensamento em um mundo globalizado e acelerado. É possível sairmos de uma visão fechada em formas particulares para o pensamento complexo, capaz de ver os problemas em sua integralidade?
Fonte: http://www.educacaoadistancia.blog.br/e-preciso-educar-os-educadores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=e-preciso-educar-os-educadores
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Aplicativo criado por brasileiro para filha com paralisia é premiado na ONU
por
JULIANA COISSI - DE SÃO PAULO - 05/02/201502h00
Não bastava para Carlos Pereira, 36, ter convencido investidores estrangeiros a criar em Recife, há quatro anos, uma sofisticada clínica de reabilitação, ideal para a filha Clara, 6, com paralisia cerebral. O pai queria poder falar com ela.
Agora, Carlos quer desenvolver um projeto para que a filha, cadeirante, possa andar. "É segredo, ainda, mas é uma ideia fabulosa."
Mas comunicar-se era penoso. Se Clara queria um iogurte, o pai precisava tirar foto do alimento e distribuí-lo em fichas para que ela as apontasse, já que a menina não consegue falar.
O pai negou-se a limitar a filha a uma vida de apontar coisas. Analista de sistemas, deu voz a Clara há três anos, ao criar o Livox, um aplicativo para tablet. O app ganhou na terça (3), em Abu Dhabi, o reconhecimento da ONU, com o prêmio de melhor aplicativo de inclusão social do mundo.
Sigla de "liberdade em voz alta", o Livox é mais do um fichário virtual de fotos. Para quem não tem firmeza nas mãos, caso de Clara, teclar "errado" seria corriqueiro e inviabilizaria o app.
Carlos desenvolveu, então, um algoritmo inteligente. Quando a pessoa com deficiência toca na tela, o algoritmo calcula quantos dedos estão teclando, por quanto tempo, se eles se arrastam ou não, e corrige este toque, de forma a "ler" o comando.
O app traz seções como "eu estou com...", seguido de respostas "fome", "sono".'PRINCESA QUE NÃO FALA'
Pela voz feminina do Livox, Clara, hoje com seis anos, faz mais do que pedir um iogurte. Alfabetizou-se e escreveu pelo app um texto do livro de sua formatura da pré-escola.
Pelo Livox, Carlos soube qual era a princesa preferida da menina, a sereia Ariel.
"E por que, filha?", perguntou. E ela respondeu, via app: "É que a Ariel também não fala". Na história, a sereia perde momentaneamente a voz.
"Quando a levei na Disney, ela arregalou os olhos feliz ao lado da atriz vestida de Ariel, e me disse pelo Livox que realizei um sonho dela. Eu nunca saberia disso sem o app."
A invenção extrapolou Recife. Hoje já são 10 mil usuários. Carlos deu palestras por todo país e propagou a "cria" em viagens para EUA, Inglaterra e Portugal.
Fonte: Folha de São Paulo
quinta-feira, 23 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Afinal, a Internet está nos deixando mais burros?
O surgimento de novas tecnologias impactou a rotina de várias
gerações, progressivamente foi adentrando-se nas nossas casas e viciou
as nossas vidas. Hoje passar um dia exilado do smartphone tornou-se um
grande desafio. Se você nasceu até o final dos anos 80, certamente
vivenciou o rápido processo de evolução dos meios de comunicação.
Acompanhava as novelas (ou os desenhos animados) na já extinta Rede
Manchete e hoje desfruta da praticidade do Netflix, vislumbrava-se com a
capacidade de armazenamento de um disquete, e hoje usufrui da “cloud
computer”, ah, e se quisesse saber o significado de “cloud computer”
precisaria recorrer a uma biblioteca, possivelmente pesquisaria na Barsa
ou em outra enciclopédia do gênero, e seria bem provável que você não
encontrasse tal expressão na sua pesquisa. Hoje basta digitar no Google,
e até vídeos sobre o assunto são de facílimo acesso. Pois é, amigos… Os
tempos mudaram em uma velocidade impressionante, nesse mesmo ritmo a
sociedade também mudou, e junto com ela modificaram-se os
comportamentos, e, acima de tudo, nossa forma de adquirir, reter e
compartilhar informações. A grande questão é: qual o limite entre as
benefícios e os malefícios resultantes do efeito tecnológico em nossas
mentes?
O sociólogo alemão Robert Kurz, em seu texto “A ignorância da
sociedade do conhecimento” não hesita ao condenar a vigente era da
informação, em que o ser humano torna-se vítima de um bombardeio de
conteúdos e o conhecimento passa a ser confundido com a informação. A
aquisição do saber requer envolvimento, olhar crítico, questionamento e
reflexão, exigindo de seu receptor um esforço mental, um atividade
intelectual. Por outro lado, as informações, segundo Kurz, são resumidas
a conteúdos triviais, adquiridas pela mera exposição, uma aquisição
quase mecanizada e ao mesmo tempo superficial. A retenção de informações
não passaria de uma automática reação a um estímulo, descartando o
exercício mental, reduzindo assim o campo do saber. A sociedade não mais
precisa entender o mundo a sua volta e compreender o seu funcionamento,
basta que saiba processar os dados corretamente, de acordo com o
sociólogo alemão.
Sustentando a tese de Robert Kurs, Nicholas Carr, escritor
estadunidense, em uma linha paralela, critica o efeito da Internet no
nosso cérebro. A principal observação de Carr se pauta na perda da
capacidade de sermos pensadores atentos, a tecnologia contribui para a
distração, o excesso de informações nos torna mais dispersos, mais
desfocados, e consequentemente menos reflexivos. A Internet fornece ao
homem a ilusão sobre uma possível execução de múltiplas tarefas. Podemos
conversar com nossos pais na sala de jantar, enquanto realizamos uma
pesquisa no Google pelo notebook e ao mesmo tempo navegamos no Facebook
pelo smartphone, ah, claro, com a TV da sala ligada. A cena descrita é
mais comum do que parece. Porém, certamente você deixará sua mãe falando
sozinha por alguns segundos, ou acabará interrompendo suas pesquisas,
porque viu que a turma da faculdade acabou de postar fotos daquela super
festa do fim de semana, e ainda, por fim, perderá o ápice do filme que
passa na televisão. E é aí que reside a grande crítica de Nicholas Carr,
as tecnologias possibilitaram a realização de várias atividades de
forma simultânea, por outro lado acabamos por não realizar nenhuma
dessas atividades de forma eficiente, como resultado da inevitável
dispersão à qual ficamos expostos. A consequência da dificuldade de
concentração em uma atividade específica é a redução da capacidade de
aprendizado e de retenção de conhecimento.
Por outro lado, o filósofo francês, Pierre Lévy, assopra as feridas
ao criar o conceito de Inteligência Coletiva. Lévy defende a tese de que
o ciberespaço possibilitou que as inteligências individuais sejam
somadas e compartilhadas por toda a sociedade, independente da distância
territorial. Esse compartilhamento de informações permite uma sinergia
entre os saberes, uma potencialização das inteligências. A internet
possibilita não somente o compartilhamento de informações, como também
de conteúdos mais abstratos e intangíveis, como por exemplo a troca de
percepções, de hábitos culturais e até de ideologias. O filósofo
acredita que essa cooperação intelectual e social tende a ser uma
importante condição para o desenvolvimento humano individual e em
sociedade.
Em consonância com Lévy, o escritor canadense Clive Thompson em seu
livro “Smart Than You Think” defende a ideia de que a internet
potencializa o pensamento humano, permitindo novas descobertas e
desenvolvendo novas formas de pensar. Thompson reforça a tese de Pierre
Lévy ao considerar a construção do conhecimento um processo extremamente
colaborativo, sendo tal colaboração fortemente sustentada pela cultura
digital. Thompson baseia-se na premissa de que o cérebro humano é capaz
de se adaptar às mudanças do meio em que se insere, e tende a aprimorar
seu ritmo de raciocínio em uma velocidade compatível com o tsunami de
informações ao qual estamos expostos. As pesquisas de Thompson não
contrariam diretamente a teoria de Nicholas Carr, ao contrário, o
escritor concorda com a inevitável dispersão ao qual o ser humano está
exposto e ressalta a necessidade de saber lidar com tal ferramenta.
Outro ponto ponderado pelo escritor é o aumento da dificuldade em
recordar detalhes e gravar dados superficiais, como por exemplo estamos
tendo mais dificuldade em decorar números de telefones e datas de
aniversários do que há algumas décadas. Thompson encara essa mudança
como mais um processo adaptativo das nossas funções cerebrais, diante da
facilidade de acesso a essas informações, perdemos a capacidade de
decorar dados aleatórios em prol de uma ampliação da nossa habilidade em
gerenciar o acesso à memória externa. A “decoreba” é popularmente vista
como uma deficiência do aprendizado, gravar em detrimento do real
entendimento tornou-se desnecessário diante da facilidade de acesso a
qualquer conteúdo que nos convenha em momento apropriado. Há alguns
anos, saber endereços, telefones e datas de cor era uma necessidade e
não uma opção. Hoje o Facebook te informará o aniversário de grande
parte de seus amigos, o próprio Google já retém os dados importantes de
seus contatos, e um bom GPS te direciona a qualquer localização
desejada. Ora, tamanha praticidade permite que a nossa mente delegue a
aquisição de tais dados à tecnologia, e se ocupe com atividades
realmente necessárias, como a ampliação da capacidade de aprendizado, de
abstração e de criatividade.
Considerando os contrastantes pontos de vistas dos citados
estudiosos: Afinal, a internet está nos deixando mais burros? Uma
resposta objetiva seria um gritante “Não”, tomando como sustento o
repercutido “Efeito Flyn”: um crescente aumento nos indicadores de
inteligência dos seres humanos ao longo dos anos. Tais indicadores
baseiam-se nos testes de QI sendo o nome uma homenagem ao americano
James Flyn, o pioneiro em tal documentação. De fato, o crescimento do
quociente de inteligência nega a nossa questão central. Porém há
vertentes diversas da inteligência que não se limitam à capacidade
lógica do cérebro. Logo, com sua companhia, iremos além.
A definição de inteligência tem sido um desafio aos estudiosos, sendo
tal conceito constantemente formulado e reformulado ao longo dos anos, e
sobre o qual ainda não há um consenso. Segundo Jean Piaget a
inteligência é resultado de um processo de adaptação, fruto de um
diálogo entre as estruturas mentais e a influência do mundo
exterior.Assim sendo uma construção contínua do sujeito em interação com
o meio. Piaget, porém não foi o pioneiro em tal definição. Nos finais
do século XIX, Sir Francis Galton, influenciado pelas ideias
evolucionistas de Darwin, deu inicio ao conceito que viria a ser uma
definição chave de inteligência: “a inteligência enquanto adaptação”.
Diretriz essa desenvolvida por Robert Sternberg em 1986, reforçada por
Anastasi em 1992, e aprofundada por tantos outros especialistas.
Seguindo essa linha da qualidade adaptativa do conhecimento, nos
aproximamos da tese defendida por Clive Thompson. Não estamos
presenciando um declínio da inteligência, apenas uma adaptação de nosso
cérebro ao atual cenário, ao meio em que se insere.
Por fim, vale ressaltar que a efetiva retenção de informações e o
empoderamento do conhecimento dependem do modo como você reage a essa
chuva de conteúdos. Se você meramente visualizar e não questionar, não
refletir sobre o tema, dificilmente a informação se tornará um
conhecimento. Entrará para sua memória a curto prazo e logo você terá
apenas lembranças superficiais da sua leitura. Mas se você se interessar
pelo assunto, ofertar um olhar crítico e quiser aprofundar o estudo,
certamente a internet será seu paraíso. Pense em nós, escritores, como
seria difícil embasar teoricamente nossos artigos se a cada novo texto
fosse necessário recorrer a uma biblioteca? Essa foi a realidade, por
muitos séculos, de grandes autores. Um artigo que desenvolvemos hoje em
poucas horas, nossos antepassados dedicavam dias ou semanas em suas
pesquisas. A internet agilizou esse processo de estudos e pesquisas para
vários setores profissionais, aumentando assim nossa capacidade e
produtividade.
Logo, cá estamos diante de grandes ferramentas, presenciando um
verdadeiro tsunami de informações em tempo real, basta estar conectado
para que conteúdos dos mais diversos gêneros nos alcancem. Se as novas
tecnologias serão suas aliadas, só dependerá da forma como você as
utiliza. Você tem sede de conhecimento? Gosta de compartilhar
informações e discutir ideias? Então puxe uma cadeira, pois esse assunto
só está começando!
Por: Bruna Testi
terça-feira, 31 de março de 2015
Em tempos de web 2.0, tecnologia ainda é tabu nas salas de aula
formação continuada
Fonte da notícia: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/em-tempos-de-web-20-tecnologia-ainda-e-tabu-nas-salas-de-aula-0jwyqd6ckjh17sti3r2o688wi
Em tempos de web 2.0, tecnologia ainda é tabu nas salas de aula
Especialistas concordam que equipamentos eletrônicos podem ser grandes aliados. A questão é como utilizá-los com fins pedagógicos
O uso de equipamentos eletrônicos em sala de aula é proibido no
estado do Paraná, desde junho de 2014. A exceção são os casos em que os
aparelhos são utilizados para “fins pedagógicos”. Certa ou errada, a lei
reflete a realidade das salas de aula, com alunos munidos de
smartphones que poderiam ser uma alavanca do conhecimento, mas na
prática são o terror dos professores. Inserir estes equipamentos no
processo de aprendizado é o desafio colocado para professores da
educação básica e superior, em especial aqueles ligados às
licenciaturas.
Educação e tecnologia é um dos debates de maior sucesso do I
Seminário de Formação Inicial e Continuada do Professor da Educação
Básica e Superior, organizado pelas universidades Federal do Paraná
(UFPR) e Positivo (UP) e que começou na última quarta-feira e segue até
esta sexta-feira (27) em Curitiba. Durante a programação, o professor de
Língua Portuguesa Marlon Mateus deu uma oficina a outros docentes,
sobre o uso de celular em sala de aula.
Sua experiência no Colégio Estadual Julia Wanderley mostra que ideias simples podem ser revolucionárias. “Utilizamos aplicativo de dicionários, agenda para organização pessoal. Tradutor. Cronômetro. Gravador eles utilizaram para trabalhar o gênero textual entrevista, e eles entrevistaram familiares e depois transcreveram”, conta. São funções que não exigem equipamentos com tecnologia de pontos. Basta serem inseridas no planejamento de aula do próprio professor.
Não existe fórmula mágica, um aplicativo perfeito para uso em aula. O professor deve experimentar, “perder o medo da tecnologia e se arriscar, se expor, sem medo de dar errado”, defende Maysa de Oliveira Brum Bueno, que trabalha com formação continuada e tecnologias educacionais no Mato Grosso do Sul. Não tem problema se o aluno entender mais da parte tecnológica. Cabe ao docente conhecer as ferramentas e orientar seu uso de maneira pedagógica, o que possibilita inclusive que o estudante desenvolva um protagonismo em seu próprio aprendizado.
A resistência apontada por Maysa de utilizar a tecnologia no processo pedagógico tem origem na própria formação do professor, nos bancos das faculdades. “Vemos este discurso de que o professor da educação básica não usa a tecnologia, tem práticas de ensino tradicionais, expositivas. Mas e no Ensino Superior? Que outra prática de ensino este professor viu na universidade? Não como teoria, mas que prática ele experimentou?”, é o questionamento de Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau. Foi ao pensar sobre isso que ela deixou de lado a formação continuada e voltou-se para trabalhar em um “movimento de metodologias ativas” na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Eletrônicos esbarram na liberação da internet
Se os smartphones são cada dia mais populares entre os alunos das
escolas públicas e particulares, o mesmo não pode ser dito dos planos de
internet móvel. O preço médio de R$ 1 por dia (nas versões mais
baratas) é salgado para o bolso dos estudantes que não ganham nada ou
apenas uma bolsa de aprendiz. A falta de acesso é um dos entraves à
utilização da rede no ambiente escolar.
Defensor do uso de eletrônicos em aula, Marlon Mateus conta que no
Colégio Estadual Julia Wenderley, onde dá aula, há wi-fi gratuito. Mas
que a senha não é liberada para os alunos. Há uma corrente, que ele
critica, que defende que a liberação vai incentivar os alunos a
desvirtuarem o uso pedagógico dos gadgets. “O aluno pode se
distrair com uma revista, qualquer coisa que não seja eletrônica. Não
vejo sentido nenhum em restringir o acesso à internet”, defende.
A instalação de internet wi-fi em toda a rede estadual de ensino é um
dos projetos do programa Sala de Aula Conectada, da Secretaria do
Estado da Educação (Seed). Em 2015, a pasta pretende distribuir cinco
mil computadores com lousa digital para as escolas, programa que já
funciona em formato de teste em 16 instituições.
Além disso, a Seed relata que tem trabalhado na substituição dos
laboratórios de informática e na distribuição de 60 mil tablets para os
professores. Quanto ao uso de eletrônicos em sala de aula, a secretaria
acredita que eles podem “prejudicar o andamento das aulas e tornar o
trabalho pedagógico questionável” quando são utilizados dissociados das
atividades propostas pelos professores.
Fonte da notícia: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/em-tempos-de-web-20-tecnologia-ainda-e-tabu-nas-salas-de-aula-0jwyqd6ckjh17sti3r2o688wi
quinta-feira, 19 de março de 2015
Ensino a distância no Brasil pode dobrar em 5 anos - Censo EAD.BR 2013
Foi publicado recentemente o último
censo da Educação a Distância no Brasil. O censo traz um relatório
analítico da aprendizagem à distância no país e apresenta os resultados
das pesquisas de campo realizadas junto aos atores do setor –
instituições de ensino, governos, empresas que utilizam aa EAD
corporativa, conselhos de educação e acadêmicos/alunos (os consumidores
finais da EAD). O censo vem com o objetivo de ajudar instituições e
alunos na tomada de decisões e no planejamento da educação à distância
no Brasil.
Alguns dos destaques do censo EAD 2013
- Perfil do aluno: feminino e maduro
- Perfil das instituições: o desafio da diversidade
- Disparidade entre graduação e pós-graduação
- Vocação para prover o mercado de trabalho
- O sucesso dos cursos de engenharia a distância
- Otimismo geral: para 82% dos respondentes do Censo EAD.BR 2013, o número de matrículas crescerá
- Evasão típica: o maior obstáculo
- Sofrendo de pioneirismo
- A vitória da internet e do Moodle
- Escolas atraídas para a tecnologia e a arte
- Atenção curta e lúdica
- A composição da base de dados do Censo EAD.BR 2013
- EAD no Brasil em 2013
- Tecnologia em EAD
Aquivo completo em pdf para download – Aqui
Fonte da notícia: http://www.educacaoadistancia.blog.br/censo-ead-br-2013/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=censo-ead-br-2013
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